As microvarizes são uma espécie de pequenas veias localizadas na pele, de coloração azulada ou acastanhada. As telangiectasias por sua vez, consistem em microcapilares cutâneos, geralmente de coloração avermelhada, com um padrão parecido com teias de aranha. Os dois tipos são bem incômodos do ponto de vista estético, já que são mais frequentes em pessoas do sexo feminino.
O aparecimento desses pequenos vasos está associado a fatores hereditários e hormonais, não se transformando em varizes maiores com o passar do tempo.
Na maioria dos casos o melhor tratamento para esses vasos indesejáveis, popularmente conhecidos como varizes, microvarizes, varicoses ou mesmo “vasinhos”, é a realização de uma escleroterapia.
Mais conhecida como “tratamento para secar varizes”, consiste em um método utilizado para eliminar os vasinhos. Trata-se de uma injeção de um medicamento, normalmente glicose hipertônica ou algum outro com propriedades esclerosantes, que são capazes de promover a formação de um trombo (coágulo de sangue) no interior das veias e, que ao ser reabsorvido pelo organismo, faz com que a telangiectasias (ou vasinho) desapareça.
É um processo que demora alguns dias para determinar o desaparecimento da maioria dos microvasos, oferecendo um resultado estético que consegue agradar muito os pacientes. Contudo, mesmo quando bem executado, alguns vasos podem apenas diminuir significativamente de tamanho, não desaparecendo por completo.
Por tratar-se de procedimento ambulatorial, não demanda nenhum tipo de preparo especial, dispensando repouso, jejum e exames laboratoriais. Não é necessária nenhuma interrupção de dieta ou medicamento em uso, mesmo no dia da aplicação.
A escleroterapia não deve ser realizada em pacientes que apresentam varizes de maior tamanho destinadas ao tratamento cirúrgico, gestantes, pessoas com doenças graves sem tratamento adequado e em usuários de anticoagulantes orais.
Embora o procedimento tenha sido bem-sucedido, por causa de fatores hormonais e hereditários, outros microvasos podem aparecer com o passar do tempo, por vezes, até nos mesmos locais onde já foram retirados. O tratamento destinado às microvarizes e às telangiectasias não surtem efeito nas varizes propriamente ditas.
Geralmente, a escleroterapia tem uma duração de aproximadamente 15 a 20 minutos.
De acordo com o perfil do paciente e com sua sensibilidade à dor, pode-se usar pomada anestésica de ação local. Normalmente, a dor é suportável e tem uma curta duração.
O procedimento tem início com o paciente deitado e a utilização de material esterilizado e descartável. Há a punção da veia com uma agulha fina, a infusão deve ser lenta. Realiza-se diversas punções, uma região do corpo de cada vez. A quantidade de punções vai ser proporcional à quantidade de veias a serem tratadas e a reação do paciente ao tratamento.
Há casos de pacientes que reclamam de algum desconforto, já outros acham que é um procedimento doloroso. É comum sentir prurido e aparecer pequenas elevações na pele (semelhante a uma picada de inseto), que a pessoa não deve coçar, com o objetivo de evitar lesões. Essa sensação de desconforto pode ser suavizada com o uso local de:
Os pacientes de pele clara podem apresentar equimoses (pequenos sangramentos perto das áreas puncionadas, de coloração roxa), que raramente constituem hematomas.
De maneira geral, a pessoa que passa por um procedimento de escleroterapia deve manter a região sob compressão elástica por um período variável. É necessário evitar a exposição solar em casos onde tenha havido áreas de equimose ou em pessoas que têm tendência a apresentar manchas cutâneas de natureza desconhecida quando expostas ao sol.
Todos os tipos de exercício físico ou esportes podem ser realizados do dia seguinte ao tratamento, sem nenhuma restrição, bem como a retomada das atividades diárias.
A aplicação em varizes não se trata apenas de uma questão de estética, mas também de uma questão de saúde. Cuide-se bem. Venha para a Medic Life! Os melhores e mais dedicados especialistas de Formosa e região você encontra aqui.